Margens e pétalas...
Ouviu o sino que toca à escadaria de prédios e do surdo asfalto?...
Tantas são as vozes... Favorecidos andaimes que avisto.
Perco-me em meu gosto... Ácido... Amargo conforto.
Estou rodeada pelas pétalas que de mim saltaram... Doce inocência, estarem soltas.
O foco saliva ao gosto da margem que crio...
Sou cria da terra, misturada ao cimento, abro o meu espaço rumo ao sol...
Salteados são os dias que brilho em flores... Mas, renovo outro espaço para enraizar os meus sonhos.
Texto: Nadia Rockenback
Imagem: Josué Rodrigues Gomes
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